quarta-feira, 7 de outubro de 2015




Portal Boa Vontade / Programa Biosfera



Cansado da péssima imagem que via na Avenida Carvalho Pinto, no bairro da Penha, na zona leste da capital paulista, o executivo de uma empresa de produtos alimentícios, Hélio Silva decidiu que ia transformar a paisagem do local.
O compromisso de Hélio, iniciado há mais de uma década, é transformar a região onde vive. "Eu posso mudar e eu vou mudar". E mudou! Hoje, o verde já faz parte da paisagem e ganha a simpatia dos moradores. Uma iniciativa individual que colabora para a qualidade de vida de toda a comunidade.
A equipe de reportagem do programa Biosferada Boa Vontade TV, foi até o local que se transformou no primeiro Parque Linear de São Paulo, o Tiquatira. Depois de muito trabalho, 18 mil árvores, de mais de 170 espécies nativas da Mata Atlantica, recebem os moradores diariamente para a prática de esportes e lazer, além de embelezar a paisagem de quem passa pela região. Ele conta os desafios de manter a área arborizada. Assista! 



segunda-feira, 21 de setembro de 2015



Dia da Árvore - 21/09/2015


Reportagem publicada na tvuol


Ele plantou sozinho 18 mil árvores e revolucionou área da zona leste de SP 


Quem passeia pelo arborizado parque formado entre as margens do córrego Tiquatira e da avenida Carvalho Pinto na região da Penha, zona leste de São Paulo, pouco imagina que grande parte das árvores que ali estão foram plantadas por um único homem, o administrador de empresas Hélio da Silva. 

Segundo ele, tudo começou há dez anos num compromisso de transformar a região onde ele vive. A "missão divina", como ele chama, já resultou em mais de 18.690 mil árvores plantadas.

Assista o video:

http://tvuol.uol.com.br/video/ele-plantou-sozinho-18-mil-arvores-e-revolucionou-area-da-zona-leste-de-sp-04020E1C356EC4B15326

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Repórter Eco 
25/01/2015 | Bloco 2


Um plantador de árvores na maior metrópole brasileira. O personagem é o seu Hélio da Silva. Ele cultiva mudas de espécies nativas em um parque. É a forma que encontrou para demonstrar o carinho que sente pela cidade.

Para assistir a reportagem completa acesse:

https://www.youtube.com/watch?v=4vCDi3yoNjc

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

terça-feira, 28 de julho de 2015

Revista  Kalunga 
Edição nº 286 - Junho 2015


Árvores a mancheia


O empresário Hélio da Silva plantou mais de 18 mil pés de árvores nos finais de semana, em pouco mais de dez anos, e criou o primeiro parque linear da cidade de São Paulo
Mais amplo que uma simples herança, que todos de uma forma ou de outra acabam deixando a seus sucessores, legado é algo que inspira grandiosidade, destinado ao coletivo, às gerações vindouras. Muitos não se importam com isso, mas existem evidentemente honrosas exceções, como é o caso do cidadão Hélio da Silva, 64 anos, empresário do setor de alimentos orgânicos. Dentro de uma cidade das dimensões de São Paulo, povoada por milhões de pessoas preocupadas apenas com o próprio umbigo, ele é o que poderíamos chamar de “ponto fora da curva”. Por quê? Pelo feito voluntário de ter plantado mais de 18 mil árvores em uma área degradada da cidade.
O espaço escolhido foi o terreno ao longo da Avenida Carvalho Pinto, que margeia o córrego Tiquatira, no bairro da Penha, Zona Leste. Ele explica o porquê da opção: “Diariamente, caminhava pelo local e percebia que a situação só piorava. Como se tratava de uma área pública, resolvi mudar o entorno. Desenvolvi um projeto para dali a dez anos.”Ao levantar a história do local, ele constatou que ali era uma extensão da Mata Atlântica, portanto, nada mais natural do que reinserir as espécies que existiram ali no passado.
Não foi uma tarefa fácil. Por exemplo, as primeiras 200 mudas de árvores plantadas foram simplesmente destruídas. Mas ele não se deu por vencido. Foi para o interior do Estado e comprou outras 400. Mais uma vez, todas foram dizimadas. Contrariado, Silva adquiriu mais 5 mil mudas, de mais de 170 espécies genuinamente de Mata Atlântica. “Descobri que quem destruía as mudas eram os próprios comerciantes locais, pois acreditavam que as árvores prejudicariam a fachada de seus estabelecimentos. Demorei três anos para convencê-los de que elas iriam trazer benefícios a todos em um futuro próximo. Hoje, todos têm admiração pelo Parque”, comenta.
Investimento
Nessa empreitada, mais do que persistência, Silva investiu tempo e dinheiro. Ele calcula que a tarefa consumiu 590 de seus finais de semana. “Devo ter faltado em uns dez para segurar o casamento, caso contrário, tinha acabado.” Era sempre a mesma rotina. Ele passava boa parte do tempo fazendo covas, adubando e preparando “bercinhos” para suas novas filhas.
Aliás, o que muitos podem tachar como despesa, Silva vê como investimento. Ele acredita ter gasto de R$ 1 mil a R$ 3 mil mensais, na compra de mudas, adubos e insumos, e também no pagamento de pessoas que o ajudaram no plantio. “Sabe, quando uma pessoa vai a um orfanato e quer adotar uma criança? Ninguém quer aquela ranhenta, feia, só as bonitinhas. Com o parque foi a mesma coisa. Quando ele começou a ficar bonito, todo mundo quis ser dono. Não tem problema, o que importa é que ele é público.”
Iniciado em novembro de 2003, demorou quase quatro anos para o local ser reconhecido como o primeiro parque linear (ao longo de rios) da capital paulista. Em 2007, o então batizado Parque Tiquatira contava com 5 mil árvores. Mais recentemente, ele recebeu equipamentos de lazer e banheiros. “Para mim, não é uma despesa. É um investimento, um legado, que eu, Hélio, vou deixar para essa cidade maravilhosa, que me acolheu quando vim do interior.” Natural de Promissão, distante 500 quilômetros de São Paulo, afirma que a cidade lhe deu tudo o que tem. Nada mais justo do que fazer um tributo, um agradecimento, primeiro, à própria cidade, segundo, ao Brasil, mas fundamentalmente para o planeta, e também para as gerações futuras.
Divisão
Das três sugestões do poeta cubano José Martí, de que um homem deveria “plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro”, Silva só não concluiu a última. No entanto, desde os 14 anos de idade, registra as memórias pessoais em um diário. Em outro caderno, com 72 páginas, narra como foram os últimos 11 anos e meio dedicados à missão de plantar árvores. Ele diz que conhece uma por uma e sabe exatamente o dia em que cada uma foi plantada.
“Tenho 18.103 filhos, sendo três biológicos e 18.100 árvores. Caso um dia me perguntem qual é a minha obra, direi: as mais de 18 mil árvores que eu divido com todos vocês. Cheguei à conclusão de que a palavra divisão é encantadora. Ela se sobrepõe ao termo adicionar, somar. Quando a pessoa chega ao final de sua vida e pensa ‘e agora o que eu vou fazer com isso tudo que somei?’ É tarde, porque não dividiu durante a sua existência. Muitos se arrependem. A vida cobra, e se tem algo que aconselho é que seja bom. Ser bom é muito bom”, enfatiza.
Com esse intuito de ser bom sempre, o empresário continua com sua missão todos os finais de semana. Recentemente, plantou 3,3 mil árvores ao redor do reservatório de águas pluviais, conhecido como Piscinão, vizinho do Parque. “Estou plantando também uns pés de café para decorar. Eles crescem bem debaixo de árvores sombreadas. A molecadinha vai poder saber que café não dá no shopping. Ele dá na lavoura”, brinca.
Passáros
Quem caminha pelo Parque, entre jequitibás, jatobás, paus-brasil, eritrinas, aroeiras, canelas, goiabas, amoras, ingás etc., pode observar uma ampla variedade de aves, como sábias, sanhaços, saíras, gaviões, papagaios, tico-ticos, joões-de-barros. Para atrair essa população, de cada 12 árvores plantadas, uma é frutífera. Essa estratégia fará do Tiquatira um dos maiores parques em biodiversidade.
“Hoje mesmo fui caminhar e ouvi uma sinfonia de sábias e sanhaços. Em qualquer época do ano é possível ver a passarinhada, claro, que em algumas mais, em outras menos. Tem a fase de acasalamento, de choca, em que eles ficam mais dentro de casa, na maternidade, vamos dizer assim. Mas na primavera, é uma beleza”, atesta.
Com o apoio da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente e da subprefeitura da Penha, que cedem mudas para o plantio, Silva pretende, daqui a dois anos, identificar cada uma delas com uma placa que trará o nome científico e popular, e a data em que foi plantada. “Por enquanto, continuo me dedicando ao plantio. Estou craque nisso”, brinca. Atualmente, ele conta com o apoio de dez pessoas para fazer covas. Em um dia, são plantadas de 500 a 600 mudas.
Como plantar árvore virou mesmo uma missão, Silva pretende seguir com o seu projeto até o último olhar no crepúsculo, conforme diz. “Costumo falar que pedi a Deus para me levar somente em 2.035. Depois eu volto lá pra frente.” Até lá, ele pretende plantar entre 40 e 50 mil árvores. “Ora, se em mais de 10 anos plantei cerca de 18 mil, ainda tenho 23 anos de vida para plantar mais. Vou buscar áreas públicas abandonadas, degradadas, onde o coletivo é o dono. Quem vai se beneficiar serão as gerações futuras, daqui a 300, 400 anos”, conclui.





PAULISTANO NOTA 10

Em doze anos, empresário planta 18 000 

árvores em margens de córrego

Trabalho de Hélio Silva resultou na fundação do Parque Linear Tiquatira, primeiro a receber o título na cidade



O paulistano Hélio Silva gosta de conversar com as árvores do Parque Linear Tiquatira, na Penha — é com a natureza que divide seus problemas. “Elas me ouvem e, se não indicam a solução, me ensinam a esperar com paciência até que as questões se resolvam”, diz. O morador da Zona Leste sabe tudo sobre as “amigas”, da espécie à época do seu plantio.
A tarefa não se mostra das mais simples. São aproximadamente18 000 exemplares, todos cultivados por ele em um trabalho de mais de uma década de duração. A iniciativa começou em 2003, quando Silva percebeu a necessidade de revitalizar parte das margens do Córrego Tiquatira. Sujo e degradado, o espaço da prefeitura servia como estacionamento. “Tive um despertar ecológico. Vendo a situação, falei para minha mulher que mudaria aquele cenário em uma década”, lembra. Mesmo desacreditado, decidiu lançar-se na empreitada. 
Acesse pelo site:
http://vejasp.abril.com.br/materia/em-doze-anos-empresario-planta-18-000-arvores-em-margens-de-corrego

terça-feira, 7 de julho de 2015


Programa: Eu Nunca - TV gazeta exibido em 24/06/2015

Depoimento: Zema



No último programa Zema plantou uma árvore pela primeira vez. Veja o que ele achou dessa experiência.

“Achei incrível, sinto até vergonha de não ter plantado uma árvore antes. O projeto do Hélio é incrível, ele plantou mais de 18 mil árvores. Eu pretendo plantar mais agora. A gente vai ficando velho e tem que deixar isso aí pras crianças respirarem melhor o ar da gente”


Para assistir a reportagem completa acesse:

http://www.tvgazeta.com.br/?videos=atelie-de-moda-e-plantar-uma-arvore-completo




terça-feira, 9 de junho de 2015


Matéria exibida - TV Novo Tempo

Identidade Geral  / Domingo 07/06 ás 22:00hs


Dizem que há três coisas que um homem deve fazer sua vida: plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. No entanto, seu Hélio da Silva foi um pouco além. Ele já plantou quase 20 mil árvores na cidade de São Paulo, teve três filhos e está escrevendo seu primeiro livro para incentivar as pessoas a cuidarem do planeta.

Identidade geral - Na Tv novo tempo



Para assistir mais uma divulgação do meu amor acesse:



http://novotempo.com/identidadegeral/videos/identidade-geral-0706-completo/








sábado, 6 de junho de 2015

05/Junho


DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE





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É comum aceitarmos que querer mudar o mundo é uma fase que vem com o fim da adolescência para ir embora depois. Hélio da Silva, 63 anos, desmonta esse quebra-cabeça. Ou melhor: ele monta, com sua enorme força de vontade, uma das mais singulares histórias da cidade de São Paulo. Em 2003 ele decidiu plantar árvores às margens do córrego Tiquatira, na zona leste paulistana. 17.680 árvores depois, a área fadada a se tornar um estacionamento ilegal ou um depósito de lixo deu lugar a um parque, o primeiro linear da cidade.





A ideia de plantar árvores aqui surgiu enquanto caminhava numa manhã de novembro de 2003. Esse costume já tinha uns 15 anos, mas foi naquele dia que eu vi que a área estava se degradando ainda mais. Carros estacionados, tudo sujo… A região sempre teve muitos barzinhos e churrascarias – que estão aí ainda hoje. Era uma área pública, mas não havia parque. Então as pessoas vinham para cá nas noites de sexta e sábado e tudo virava do avesso. Naquela época havia umas cem pessoas que caminhavam aqui no parque durante o final de semana. Mas vi que poderia mudar isso. São Paulo me deu tudo que eu tenho, o mínimo que eu poderia fazer para retribuir era plantar árvores. Me dei um prazo de 10 anos e assumi a missão por teimosia. Dias depois trouxe duzentas mudas de árvores da Mata Atlântica do interior do estado de São Paulo e plantei. Elas foram destruídas num mês…

“São Paulo me deu tudo que eu tenho, o mínimo que eu poderia fazer para retribuir era plantar árvores”

O primeiro passo pra você mudar é mudar a si mesmo. A partir do momento que você muda a si mesmo, você muda o que você quiser. Muda o entorno, muda as pessoas… Gosto de plantar árvores. Comecei com 51 anos. Hoje tenho 63.

“A partir do momento que você muda a si mesmo, você muda o que você quiser”

Plantei 170 espécies de árvores, 98% delas são da Mata Atlântica. Os outros 2% servem como uma espécie de decoração. Plantei algumas calhandras, que é uma flor exótica que acho muito bonita. Plantei ela só para chamar a atenção mesmo.  A outra parte do plano era atrair pássaros. Trouxe pitangueiras, amoreiras, cerejeiras, goiabeiras, mutambos… Então, de cada 12 árvores que planto, uma é frutífera.

A araucária, por exemplo, demora 14, 15 anos para se desenvolver, para passar pela adolescência. O jequitibá leva 20. Um jatobá então… A árvore é um bebê, é um adolescente, é um adulto, é um senhor da terceira idade. Tudo isso é uma árvore. Ela é vida. Converso com as árvores, peço pra elas e eu falo: “é para amanhã”. E elas falam: “não é no seu tempo, é no nosso tempo”. Aqui no Parque do Tiquatira tem tudo: tem o psicólogo, tem o clínico geral… tem tudo aqui dentro. Elas resolvem 70% dos meus problemas.

“O meu maior patrimônio são essas 17.600 árvores que eu divido com todo mundo”

O parque tem 800 metros de largura por 2,3 quilômetros de comprimento. Mas a maior distância do universo são os 70 centímetros entre a mente e o coração. Poucas pessoas aliam a mente e o coração. A cabeça quer uma coisa enquanto o coração não quer. Quando o coração quer, vem o pior inimigo do homem, que é o ego. O ego não deixa você fazer. Então me despojei do ego. Tenho ainda, não perdi por completo. Mas deixei ele um pouco de lado e comecei a fazer o trabalho por aqui.

O ser o humano só quer somar, adicionar, né? Mas acho que ele tem de dividir um pouco. Você tem de dividir a sua alegria com os outros. Aquilo que você faz bem você tem que dividir com a humanidade. Aí, sim, você é feliz. Aliás, as melhores coisas da vida são simples e são de graça. O luar, o céu azul, uma paisagem, uma flor.

“O ser o humano só quer somar, adicionar, né? Mas acho que ele tem de dividir um pouco”

As pessoas falam que é meio ambiente. Eu falo que é ambiente inteiro. Não tem meio ambiente. Ou tem ambiente inteiro ou não é meio ambiente. Eu planto pra você, planto para os seus netos e para todos aqueles que vão chegar lá na frente ainda. O meu maior patrimônio são essas 17.600 árvores que eu divido com todo mundo. A gente pensa que é dono do planeta. Não é nada. A gente é inquilino.




A Nextel fez post no Facebook com link para o projeto “de repente a gente muda”:


https://www.facebook.com/NextelBrasil/photos/a.10151872546000643.864447.421937075642/10155851804565643/?type=1&theater




 
Sonhos... transformados em ações e atitudes, isto vale tudo.


Fraterno abraço,
Obrigado á todos pelo carinho e por todos os comentários!

terça-feira, 2 de junho de 2015

"Mariana Godoy Entrevista"
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad em 29/05/2015



Também trás o depoimento de "Seu  Hélio",  responsável por plantar 18 mil árvores no primeiro parque linear da cidade.

O plano que começou quando o panorama da região era outro.

Acesse para ver reportagem completa:


O depoimento tem inicio a partir de 2:49 min. de vídeo.


quarta-feira, 8 de abril de 2015

Boa tarde, á todos!

Para mantermos contato segue meu e-mail e celular quando necessário:

Email: helionative@uol.com.br

Nextel: (11) 7728-8022

Estou á disposição,

Fraterno abraço