quarta-feira, 12 de dezembro de 2018


Acesse o link para ver o VÍDEO >  http://curtyndomais.com.br/2018/12/10/tador-arvores/

CONHEÇA A HISTÓRIA DO PLANTADOR DE ÁRVORES

Você já pensou em plantar uma árvore?

Em algum momento de sua vida, você já deve ter escutado que vale a pena abraçar uma árvore. Por mais que possa parecer  lenda de que isso é pura besteira, que não tem nada de energia, acredite, sim, vale muito a pena abraçar uma árvore?
Mergulhe fundo no assunto da natureza e verá que sua energia, saúde e bem-estar só tendem a melhorar. É verdade. A energia que uma árvore te passa é capaz de curar doenças.
Confira a entrevista do Sr. Hélio da Silva ao quadro “De Carona com Curty” e se inspire a fazer algo positivo e a se transformar. impossível você não valorizar as coisas simples, após esse bate-papo.
Para se ter uma ideia, esse grande homem já plantou mais que 25 mil árvores e de diversas espécies, no parque Linear da região da Penha, em São Paulo.  Esse parque hoje faz a alegria de milhares de moradores, graças a insistência e cumprimento da missão, como ele mesmo diz, que lhe foi dada.
Por isso, não é à toa que Sr. Hélio recebeu o apelido de “O plantador de árvores”. A meta dele é a de chegar em 50  mil árvores. Com sua saúde, disposição e amor ao que faz, essa meta será conquistada antes mesmo do que ele previa.
Curioso para saber mais? Então pegue essa carona comigo e com o Sr. Hélio e aproveite para compartilhar aos seus contatos. E sim, depois me conta se valeu a pena viver essa nova experiência de se curar na natureza e começar a abraçar uma árvore.
Vamos juntos alcançar a longevidade. Vamos em busca da saúde, harmonia e da vida plena.
Fique comigo, sem você o canal não existe.
Até a próxima!!


terça-feira, 4 de dezembro de 2018

                                       
   
RIT Notícias





Publicado em 30 de nov de 2018

Empresário planta 26 mil árvores na Zona Leste de SP




sexta-feira, 23 de novembro de 2018


Foto Tiquatira / 2004

Foto Tiquatira /2005


Foto Tiquatira Região Viaduto Cangaíba 2009


Foto Tiquatira / replante em 2009


Hoje em 23.11.2018

Faz 15 anos que iniciei o plantio de árvores no Tiquatira que até então era uma área pobre, abandonada, cheia de lixo e entulhos e servia de estacionamento para os comerciantes.    

As poucas árvores que existiam eram frutos de replantes ( árvores tiradas de praças e colocadas e replantadas no iquatira).

Estes replantes eram árvores chamadas de Ficus ou seja uma espécie não brasileira.
Depois de 5 anos que iniciei o plantio, foi criado ali  no tiquatira, o primeiro par               que linear da cidade de SP que hoje é orgulho dos penhensses e da zona leste.

São mais de 25mil árvores de 150 espécies desde marginal tietê até o sup. Extra da tiquatira e mais recentemente estamos plantando também as margens do rio tiquatira até a região de Itaquera.
Muito orgulho parabéns á todos!

Pois á penha e o tiquatira são queridos de todos os moradores da região.

Obrigada á todos e amanhã dia 24/11 estaremos lá ( como fazemos todos os sábado plantando novamente, e dessa vez serão 61 novas árvores a serem plantadas entre as ruas êneas de barros e rua mercedes Lopes sentido centro bairro.

Generoso agradecimento e abraço para todos
Hélio da Silva

 Fotos atuais 2018






segunda-feira, 12 de novembro de 2018



Reportagem completa:



“Quem disse que uma andorinha só não faz verão?” O comentário de um popular na internet sobre o Parque Linear Tiquatira resume bem a história por trás do verde de uma das principais áreas de lazer e recreação da Zona Leste de São Paulo. Às margens do córrego que dá nome ao bosque, as mais de 25 mil árvores presentes surgiram, em sua maior parte, da perseverança de um único cidadão.
         Vista geral do Parque Linear Tiquatira, na zona leste de São Paulo. Imagem: Divulgação.

Hélio da Silva, 67 anos, administrador de empresas aposentado, mais conhecido pela merecida alcunha de “Plantador de Árvores”, plantou a primeira muda no local em 23 de novembro de 2013. Quatro anos e 5 mil árvores depois, a recuperação de uma área antes degradada motivou a Prefeitura de São Paulo a transformar o bosque no primeiro parque linear (no decurso de um rio) da capital paulista. 
“Antes, havia lá umas 15 árvores de replantio apenas”, recorda Silva. “Era uma área degradada, suja, cheia de entulhos, altamente frequentada por traficantes e usuários de drogas”, diz o empresário, natural de Promissão (SP) e desde os 8 anos morador de São Paulo. 

 Hélio da Silva reflorestou as margens do Córrego Tiquatira, na Zona Leste de São Paulo, em apenas quatro anos. Área     de 320 mil m² foi transformada no primeiro parque linear da capital paulista.Foto: Arquivo Pessoal.
A instituição do parque levou Silva a acelerar ainda mais o ritmo. Quanto mais gente e pássaros eram atraídos para a ilha verde em meio ao concreto, mais buracos Silva cavava para novas mudas. “As árvores são generosas, oferecem ar puro, ajudam a preservar as nascentes, dão frutos, atraem pássaros, embelezam com flores e contribuem para reduzir a temperatura em seu entorno e retêm 40% das chuvas torrenciais, evitando erosões”, diz, justificando seu fascínio pelas plantas. 
Hoje, o parque de 320 mil metros quadrados está densamente arborizado. Somente Silva plantou 25.047 árvores no local, com sobrevida de 88% (nos cálculos dele). São mais de 150 espécies da Mata Atlântica, o que inclui o ameaçado pau-brasil e também a araucária, símbolo do Paraná. Entre as árvores mais recorrentes estão jequitibás, aroeiras, ipês (floridos nesta época do ano) e embaúbas. 
Frutas e pássaros
                      Parques lineares acompanham cursos d'agua; na foto, o parque linear Tiquatira. Foto: Divulgação.

Quem aproveita a pista de caminhada para se exercitar não tarda a ouvir o cantar dos pássaros, que só deram as caras após o surgimento dos primeiros frutos. De acordo com Silva, a cada 12 árvores plantadas por ele, uma é frutífera. Araçás, amoras, frutas do conde, pêssegos do mato, jabuticabas, figueiras oferecem um verdadeiro banquete para sabiás, sanhaços, periquitos, maracanãs, maritacas, tico-ticos, saíras, entre outras 20 espécies de pássaros avistados, segundo a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. 
“No feriado, estava mostrando para minha mãe o quanto o Tiquatira melhorou com as árvores”, comentou Robson Xavier de Carvalho, vizinho do bosque, em postagem na página “Plantador de Árvores” numa rede social. “O senhor é gente que faz a diferença. Somos gratos ao senhor por ter deixado nossa região tão arborizada assim”, escreveu Laelson Sousa na mesma página, utilizada por Silva para divulgar o “balancete” das árvores plantadas no Tiquatira e em outros cantos da capital. 
Pouca ajuda e vandalismo


Hélio usa a faca para podar as mudas em crescimento e verificar, fazendo um corte no caule, se a árvore está saudável. Foto: Pétala Lopes.

São incontáveis as mensagens de parabéns pela boa ação, porém, são poucas as pessoas que se dispõem a ir além, pondo a mão na massa. Mensagens como “se precisar de ajuda, me avise”, Silva sabe bem, não ajudam a transformar o cinza em verde. “Atualmente, conto com duas pessoas, o Carlos e o Waldemar, que me ajudam há dois anos. Nesses quase 15 anos, algumas pessoas me apoiaram, mas foram ficando pelo caminho. Em São Paulo, o vizinho é um anônimo, e a maioria das pessoas quer saber apenas de seus problemas particulares”, lamenta Silva.


Hélio da Silva, 62, plantou mais de 25 mil árvores no parque linear Tiquatira. Foto: Pétala Lopes.

Apesar falta de apoio, Silva se diz feliz pelas conquistas — cada novo pássaro avistado, por exemplo, é uma conquista —, especialmente quando relembra os árduos primeiros passos de sua jornada. Por muitos anos, Silva via o dinheiro tirado do próprio bolso para a aquisição de adubo e mudas ir para o ralo com a devastação das árvores pelos vândalos. Segundo ele, todas as suas primeiras 200 árvores foram totalmente destruídas. 
O vandalismo se repetia, mais árvores eram destruídas e o poder público — de quem Silva diz nunca ter esperado muito — poucas providências tomava. “Além de não poder estar em todos os lugares ao mesmo tempo, o poder público é lerdo, moroso, burocrático e, muitas vezes, sem vontade nenhuma de ser fraterno, cidadão, generoso”, diz. 
Meta: 50 mil árvores


                                  Hélio da Silva escolhe sempre árvores frutíferas para plantar. Foto: Edison Veiga.

Graças à perseverança do plantador de árvores, a sensação quando se está no Parque Linear Tiquatira é de que os males da poluição de uma cidade com frota de quase 8,7 milhões de veículos (levantamento do Detran/SP) dão uma trégua. “Um parque é a maior unidade básica de saúde, é o melhor hospital. Aqui está a cura para uma doença que afeta mais da metade de humanidade, a depressão”, comenta o Plantador de Árvores. 
A boa notícia para a saúde do paulistano é que a jornada de Hélio da Silva parece estar longe do fim. “Vou dedicar todo o tempo restante da minha vida a isso. Quero chegar, no mínimo, a 50 mil árvores como legado para as futuras gerações”, diz o empresário, pai de três filhos e avô de três netos. Todos os sábados e domingos de manhã, Silva é visto contemplando o Tiquatira, normalmente acompanhado de suas ferramentas e de mais algumas mudas em mãos. Os pulmões da vizinhança agradecem. 
O senhor já se dá por satisfeito ou pretende prosseguir plantando árvores? 

A boa notícia para a saúde do paulistano é que a jornada de Hélio da Silva parece estar longe do fim. Foto: Pétala Lopes.

Hélio da Silva – Meu propósito é plantar 50 mil árvores na zona leste de São Paulo, cuja população ultrapassa 6,2 milhões de habitantes. Só no parque linear cabem, seguramente, mais 8 mil. Por isso, quero fazer um grande maciço de árvores com grande densidade. Isso para evitar ocupação irregular. 
Como o senhor ganhou o apelido de “Plantador de Árvores”? 
Um dia me perguntaram: Quem é o senhor? Respondi que era um plantador de árvores, e isso pegou. Planto árvores onde eu estiver, no Parque Tiquatira [capital paulista], no Sul de Minas Gerais, em espaços que necessitem de áreas verdes.  
Sua história de vida como plantador de árvores já frutificou? Mais gente seguiu seu exemplo? 
Várias pessoas têm essa iniciativa [de plantar árvores em áreas públicas], e talvez tenham se inspirado na minha história; mas isso é presunção, deixa pra lá. Farei a minha parte muito bem feita. Gosto de dividir “minhas” árvores com todos. Tenho mais de 25 mil filhos ecológicos e três biológicos e mais três netos, que lá na frente vão cuidar disso.

Leia também: 
***
Por Luiz Fernando Cardoso especial para a Gazeta do Povo.



quarta-feira, 1 de agosto de 2018



Nova matéria publica em:

31/07/2018

Segue link:

Contudo, o alcance é enorme. 



Sozinho, aposentado planta 25 mil árvores e recupera área degradada em São Paulo
Hélio da Silva reflorestou as margens do Córrego Tiquatira, na Zona Leste de São Paulo, em apenas quatro anos. Área de 320 mil m² foi transformada no primeiro parque linear da capital paulista

Luiz Fernando Cardoso Especial para Gazeta do Povo
[31/07/2018]
[10h04]



Hélio da Silva planta mais uma árvore: “Tenho três filhos, três netos e 25 mil filhos ecológicos” Arquivo Pessoal
  “Quem disse que uma andorinha só não faz verão?” O comentário de um popular na internet sobre o Parque Linear Tiquatira resume bem a história por trás do verde de uma das principais áreas de lazer e recreação da Zona Leste de São Paulo. Às margens do córrego que dá nome ao bosque, as mais de 25 mil árvores presentes surgiram, em sua maior parte, da perseverança de um único cidadão. 
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Nunca foi tão importante estar bem informado. Sua assinatura financia o bom jornalismo.
Hélio da Silva, 67 anos, administrador de empresas aposentado, mais conhecido pela merecida alcunha de “Plantador de Árvores”, plantou a primeira muda no local em 23 de novembro de 2013. Quatro anos e 5 mil árvores depois, a recuperação de uma área antes degradada motivou a Prefeitura de São Paulo a transformar o bosque no primeiro parque linear (no decurso de um rio) da capital paulista. 
“Antes, havia lá umas 15 árvores de replantio apenas”, recorda Silva. “Era uma área degradada, suja, cheia de entulhos, altamente frequentada por traficantes e usuários de drogas”, diz o empresário, natural de Promissão (SP) e desde os 8 anos morador de São Paulo. 
A instituição do parque levou Silva a acelerar ainda mais o ritmo. Quanto mais gente e pássaros eram atraídos para a ilha verde em meio ao concreto, mais buracos Silva cavava para novas mudas. “As árvores são generosas, oferecem ar puro, ajudam a preservar as nascentes, dão frutos, atraem pássaros, embelezam com flores e contribuem para reduzir a temperatura em seu entorno e retêm 40% das chuvas torrenciais, evitando erosões”, diz, justificando seu fascínio pelas plantas. 
Hoje, o parque de 320 mil metros quadrados está densamente arborizado. Somente Silva plantou 25.047 árvores no local, com sobrevida de 88% (nos cálculos dele). São mais de 150 espécies da Mata Atlântica, o que inclui o ameaçado pau-brasil e também a araucária, símbolo do Paraná. Entre as árvores mais recorrentes estão jequitibás, aroeiras, ipês (floridos nesta época do ano) e embaúbas. 
Frutas e pássaros
Quem aproveita a pista de caminhada para se exercitar não tarda a ouvir o cantar dos pássaros, que só deram as caras após o surgimento dos primeiros frutos. De acordo com Silva, a cada 12 árvores plantadas por ele, uma é frutífera. Araçás, amoras, frutas do conde, pêssegos do mato, jabuticabas, figueiras oferecem um verdadeiro banquete para sabiás, sanhaços, periquitos, maracanãs, maritacas, tico-ticos, saíras, entre outras 20 espécies de pássaros avistados, segundo a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. 
“No feriado, estava mostrando para minha mãe o quanto o Tiquatira melhorou com as árvores”, comentou Robson Xavier de Carvalho, vizinho do bosque, em postagem na página “Plantador de Árvores” numa rede social. “O senhor é gente que faz a diferença. Somos gratos ao senhor por ter deixado nossa região tão arborizada assim”, escreveu Laelson Sousa na mesma página, utilizada por Silva para divulgar o “balancete” das árvores plantadas no Tiquatira e em outros cantos da capital. 
Pouca ajuda e vandalismo
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São incontáveis as mensagens de parabéns pela boa ação, porém, são poucas as pessoas que se dispõem a ir além, pondo a mão na massa. Mensagens como “se precisar de ajuda, me avise”, Silva sabe bem, não ajudam a transformar o cinza em verde. “Atualmente, conto com duas pessoas, o Carlos e o Waldemar, que me ajudam há dois anos. Nesses quase 15 anos, algumas pessoas me apoiaram, mas foram ficando pelo caminho. Em São Paulo, o vizinho é um anônimo, e a maioria das pessoas quer saber apenas de seus problemas particulares”, lamenta Silva. 
Apesar falta de apoio, Silva se diz feliz pelas conquistas — cada novo pássaro avistado, por exemplo, é uma conquista —, especialmente quando relembra os árduos primeiros passos de sua jornada. Por muitos anos, Silva via o dinheiro tirado do próprio bolso para a aquisição de adubo e mudas ir para o ralo com a devastação das árvores pelos vândalos. Segundo ele, todas as suas primeiras 200 árvores foram totalmente destruídas. 
O vandalismo se repetia, mais árvores eram destruídas e o poder público — de quem Silva diz nunca ter esperado muito — poucas providências tomava. “Além de não poder estar em todos os lugares ao mesmo tempo, o poder público é lerdo, moroso, burocrático e, muitas vezes, sem vontade nenhuma de ser fraterno, cidadão, generoso”, diz. 
Meta: 50 mil árvores
Graças à perseverança do plantador de árvores, a sensação quando se está no Parque Linear Tiquatira é de que os males da poluição de uma cidade com frota de quase 8,7 milhões de veículos (levantamento do Detran/SP) dão uma trégua. “Um parque é a maior unidade básica de saúde, é o melhor hospital. Aqui está a cura para uma doença que afeta mais da metade de humanidade, a depressão”, comenta o Plantador de Árvores. 
Nossas convicções: Os responsáveis pelo bem comum
A boa notícia para a saúde do paulistano é que a jornada de Hélio da Silva parece estar longe do fim. “Vou dedicar todo o tempo restante da minha vida a isso. Quero chegar, no mínimo, a 50 mil árvores como legado para as futuras gerações”, diz o empresário, pai de três filhos e avô de três netos. Todos os sábados e domingos de manhã, Silva é visto contemplando o Tiquatira, normalmente acompanhado de suas ferramentas e de mais algumas mudas em mãos. Os pulmões da vizinhança agradecem. 

ENTREVISTA — Hélio da Silva  




Hélio da Silva já plantou 25 mil árvores, mas quer chegar a 50 milArquivo pessoal

“Tenho mais de 25 mil filhos ecológicos” 

Gazeta do Povo – O senhor já se dá por satisfeito ou pretende prosseguir plantando árvores? 
Hélio da Silva – Meu propósito é plantar 50 mil árvores na zona leste de São Paulo, cuja população ultrapassa 6,2 milhões de habitantes. Só no parque linear cabem, seguramente, mais 8 mil. Por isso, quero fazer um grande maciço de árvores com grande densidade. Isso para evitar ocupação irregular. 

Como o senhor ganhou o apelido de “Plantador de Árvores”? 
Um dia me perguntaram: Quem é o senhor? Respondi que era um plantador de árvores, e isso pegou. Planto árvores onde eu estiver, no Parque Tiquatira [capital paulista], no Sul de Minas Gerais, em espaços que necessitem de áreas verdes.  

Sua história de vida como plantador de árvores já frutificou? Mais gente seguiu seu exemplo? 
Várias pessoas têm essa iniciativa [de plantar árvores em áreas públicas], e talvez tenham se inspirado na minha história; mas isso é presunção, deixa pra lá. Farei a minha parte muito bem feita. Gosto de dividir “minhas” árvores com todos. Tenho mais de 25 mil filhos ecológicos e três biológicos e mais três netos, que lá na frente vão cuidar disso.


quinta-feira, 12 de abril de 2018

sexta-feira, 6 de abril de 2018





Novo canal - Mentes Diferentes

Vá até lá e veja a história de cada depoimento - Publicação em Abril 2018



#15 Hélio da Silva - O Plantador de Árvores | 30 Mentes Diferentes

https://www.youtube.com/watch?v=mJ4pwzOhCPA&list=PLx7Kd57WzCM3bQOXNPZkYiSFGvaq4XDPq&index=15&t=0s


SVMA - Secretaria do Verde e do Meio Ambiente


Nova websérie!

"Sou Voluntário" é a nova web série produzida pela SVMA, que apresentará quatro personagens voluntários em nossos parques. No primeiro episódio, conheça o Seu Hélio, um senhor de 67 anos que planta árvores no Parque Linear Tiquatira há quase duas décadas.

Para assistir acesse:

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Reportagem - Catraca Livre (20/02/2018) - 'É minha missão de vida', diz Hélio Silva, 66, paulista que plantou sozinho 23.245 árvores.



link: https://catracalivre.com.br/geral/as-melhores-solucoes-sustentaveis/indicacao/e-minha-missao-de-vida-diz-paulista-que-plantou-23-mil-arvores/


Link: https://www.facebook.com/bernardogradin/videos/1593315440737205/


Abaixo reportagem na integra:


'É minha missão de vida', diz paulista que plantou 23 mil árvores

Hélio Silva, de 66 anos, paulista que plantou 23 mil árvores, criou o 1º parque linear da cidade de São Paulo, o Tiquatira, na zona leste

20/02/2018 7:00




por Redação


O que estão fazendo com o meu quintal?” Foi essa a frase que surgiu no pensamento de Hélio Silva, de 66 anos, em uma das manhãs em que caminhava pela avenida Governador Carvalho Pinto, na Penha, zona leste da cidade de São Paulo.

Créditos:

Hélio Silva, 66 anos, o paulista que plantou 23 mil árvores

O pensamento o tomou como o estalo de um galho que se parte em uma pisada. Hélio anda por ali desde 1958, ano em que se estabeleceu naquela região da capital paulista – ele nasceu em Promissão, interior do Estado. Assim, acompanhou de perto o processo de degradação da área. “Quando cheguei, era tudo mato. E era bom.”

Naquela manhã de 2003, chegou a comentar com alguém que caminhava a seu lado: “Até 2013, eu vou transformar todo esse ambiente, e isso só será possível porque eu vou me transformar também”.

Ele explica que grandes mudanças têm de vir de dentro pra fora. “Quando você muda, transforma tudo ao seu redor. E o que surgia com mais força, naquele momento, dentro de mim, era a generosidade.”

Sem ela, ele diz, o espaço público, que, em tese, é de todos, vira uma terra de ninguém. “Resolvi devolver para São Paulo um pouco do que São Paulo me deu”, afirma, referindo-se a um trabalho que diz adorar, ao casamento e a três filhos e três netos.

Formado em administração de empresas, Hélio é executivo da empresa Native, que faz produtos orgânicos. “Trabalho até hoje porque gosto, não por dinheiro”, ressalta.

E foi nos finais de semana, em seus dias de folga, que começou a plantar. “Não classifico essa iniciativa como um desafio ou uma meta, mas como uma missão”, diz. “E missões só são delegadas àqueles que as irão cumprir.”

Assista ao curta "The Planter", de Rafael Machado e Rômulo Villela, premiado no festival MegaCities:

A sua envolve obstinação. “Eu meti as caras”, conta. As primeiras 200 mudas que plantou foram arrancadas por comerciantes da região que usavam o solo devastado como estacionamento. A prefeitura também não colaborava, proibindo-o de semear o chão árido.

Aos poucos, por teimosia, e costurando alianças, foi vencendo resistências. “Fiz amizade com políticos como Eduardo Jorge, Serra, Alckmin”, cita. Em 2008, “com muita persistência”, já havia plantado por ali 5.000 árvores. E não espécies quaisquer, porque, da missão, fazia parte estudar as plantas nativas da região para reconstitui-la de acordo com suas origens. A cada 12 árvores plantadas, uma é frutífera, para atrair pássaros.

O esforço resultou no reconhecimento do projeto pela própria prefeitura: o “quintal” de Hélio, o Tiquatira, tornou-se o primeiro parque linear da cidade. “O parque não é meu”, ele frisa, aliás. “É dos meus e dos seus tataranetos, porque um jequitibá [uma das espécies plantadas], por exemplo, vive 2.000 anos.”

E não é só das pessoas também, faz questão de dizer. “É das árvores. Não pense que estou louco pelo que vou falar, mas elas batem o maior papo entre elas. Quando vou lá, sinto-me abraçado por elas. Você pensa que as observa, mas elas é que olham para você. Um dia o homem vai entender isso.”

E a conversa deve estar pra lá de boa, afinal, porque Hélio já plantou mais de 20 mil árvores – ou, mais precisamente, 23.245 contabilizadas até o dia 13 de janeiro deste ano, entre mais de 150 espécies da Mata Atlântica – várias delas genuinamente brasileiras, caso da grumixama.

E a missão já dá frutos em outro ponto da cidade, onde está a ponte estaiada do Tatuapé, sobre a avenida Salim Farah Maluf. Ali, em cujas redondezas fica o escritório da Native, já foram plantadas cerca de 500 árvores.

Hoje, Hélio Silva é membro do Conselho Gestor de Arborização da Cidade de São Paulo, ligado à Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Dá palestras sobre seu projeto em escolas e faculdades – “não cobro nada, quando querem pagar não vou” – e prepara um livro sobre o tema.

Como se vê, o barulho daquele estalo de 15 anos atrás reverberou. Mas até quando? “Fiz um pacto com Deus”, afirma Hélio. Vou viver mais 21 anos, até os 87. E vou plantar até meu último olhar. Quero morrer embaixo de uma árvore, companheira e amiga."

Clique aqui e conheça o projeto As Melhores Soluções Sustentáveis.

Curadoria: engenheiro Bernardo Gradin, especialista em soluções sustentáveis.




 

Reportagem - Programa Mais Você (Ana Maria Braga) - Exibido em 20/02/2018


Compartilho com Vocês a reportagem do programa: Mais Você, exibida hoje (20/02/2018) pela Ana Maria Braga, sobre meu plantio de árvores no Tiquatira / Zona Leste de SP.